Quando ocorre esgotamento da função renal e o paciente inicia a diálise, o médico nefrologista se torna peça fundamental nesse processo.
Estar em terapia de substituição renal (hemodiálise ou diálise peritoneal) não é fácil para o paciente e para seus familiares e essas dificuldades podem ser minimizadas com a escolha adequada e participação ativa do nefrologista, que irá centralizar todo o cuidado do paciente.
Não há uma regra de acompanhamento do paciente em diálise, mas sua assistência deve incluir consultas, em consultório, que é um espaço privado para conversar e ser avaliado. Também é importante que o médico nefrologista escolhido, acompanhe o seu paciente durante alguns momentos, de algumas sessões de diálise, para certificação de todo o processo e possíveis ajustes, quando necessários.
O nefrologista irá solicitar exames periódicos para ajustes na prescrição de diálise e nas medicações em uso, sendo que os exames devem ser realizados, pelo menos, mensalmente ou com uma periodicidade maior, conforme orientação do médico baseado na condição clínica do paciente.
Quando a pessoa necessita de diálise há uma mudança significativa na sua vida e de sua família, mas isso não deve ser visto como algo dramático. A Medicina hoje possui recursos para que esse processo seja feito com o mínimo desconforto e máxima segurança. É importante que o paciente e sua família escolham o profissional que transmita segurança, empatia e ofereça o suporte adequado para que todos se sintam seguros e amparados.
Dr. Arthur Lazaretti CRM 29848
RQE 21850 · Nefrologia
RQE 21619 · Clínica Médica